terça-feira, 16 de agosto de 2016

vacinação esterilizante-abortiva

campanha de vacinação esterilizante-abortiva

A maciça campanha de vacinação contra a febre amarela em Angola será uma das muitas que na realidade tem por objetivo promover o controle de natalidade?
como exemplo, texto de pe. Lódi abaixo.
Brasil livre de rubéola... ou livre de bebês?
 (por trás da maior campanha de vacinação do mundo)
Em 1972, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou seu “Programa Especial” em Reprodução Humana. Até 1993 haviam sido gastos mais de 356 milhões de dólares em pesquisa de “saúde reprodutiva”. Faz parte deste programa o desenvolvimento de uma “vacina de regulação da fertilidade” ou FRV (fertility regulation vaccine)[1]. Para este fim, o Programa gastou aproximadamente 10 milhões de dólares de 1974 a 1992[2].
O objetivo é fazer com que o organismo da mulher crie anticorpos contra a gonadotrofina coriônica humana (HCG). Este hormônio é produzido pelo córion (membrana que envolve o embrião) logo no início da gravidez, quando a criança chega ao útero. O HCG serve de sinal químico para a formação do corpo lúteo, o qual produz o hormônio progesterona, necessário para que o bebê se aninhe no útero. Se o HCG for destruído ou diminuído, o corpo lúteo será atrofiado e não produzirá progesterona. O resultado será um aborto: o endométrio se desprende com um sangramento do tipo menstrual, sem que a mulher perceba ter abortado.
Mas obter tal resultado não era uma tarefa fácil. Pois é antinatural que o organismo humano produza anticorpos contra um hormônio que ele reconheça como próprio. Para violentar a natureza era preciso que o HCG fosse introduzido de modo “disfarçado”, combinado com um “portador”. Escolheu-se a cadeia beta (b) do hormônio HCG para servir de antígeno. Como portador escolheu-se o toxóide tetânico. Na qualidade de proteína portadora, ele introduz no organismo o b-HCG, ao mesmo tempo em que o disfarça, apresentando-o como substância Resultado: o sistema imunológico cria anticorpos não só contra o tétano, mas também contra o b-HCG, produzindo aborto. A mulher então fica imunizada contra duas “doenças”: o tétano e a gravidez.
Nos anos 90, desencadeou-se em vários países do Terceiro Mundo uma campanha de vacinação maciça das mulheres em idade fértil. O objetivo alegado seria a eliminação do tétano neonatal (conhecido como “mal-de-sete-dias”). Logo surgiu a suspeita de que, misturado ao toxóide tetânico, estivesse presente o hormônio b-HCG. Os exames confirmaram a suspeita.
No México, o Comitê Nacional Pró-Vida junto com alguns pais de família pediram amostras dos frascos da vacina e submeteram-nas a análise em diferentes laboratórios, tendo encontrado presente o HCG em concentrações de 2,1 mUI/ml até 11,1 mUI/ml, assim como imunoglobulinas de tipo IGM e IGA em diversos dos frascos analisados. [3]
Na Nicarágua, Dr. Rafael Cabrera Artola, médico encarregado da Pastoral da Vida e da Infância da Arquidiocese de Manágua, em fevereiro de 1995, submetendo um frasco da vacina ao método ELISA, obteve resultado positivo quanto à presença da subunidade beta do HCG, com uma concentração de 7,83 mUI/ml. Repetindo o teste em amostras da vacina aplicada em abril do mesmo ano, encontrou o HCG em quantidade de 2,77 mUI/ml.[4]
Nas Filipinas mais de 3,4 milhões de mulheres foram vacinadas contra o tétano. Novamente os testes de HCG nas vacinas deram resultado positivo. O mais curioso foi que o professor Hermella Pagayanan, da Universidade das Filipinas, examinou o sangue de 30 mulheres vacinadas. Vinte e seis delas tinham altas doses de anticorpos anti-HCG, confirmando o efeito da vacina.[5]
Também no Brasil, em 1995, foi feita uma vacinação de mulheres em idade fértil (de 15 a 49 anos) contra o tétano em aproximadamente 682 municípios.[6] Uma única amostra foi levada para análise na Universidade Católica de Roma, mas nela não foi detectada a presença do hormônio HCG.
A gigantesca campanha contra a rubéola
Em julho de 2008, o Ministério da Saúde anunciou “a maior campanha de vacinação do mundo”[7], chamada “Brasil livre da rubéola” com o objetivo de vacinar, de 09/08 a 12/09/08, nada menos que70 milhões de pessoas! Ora, em adultos e crianças, a rubéola é uma doença muito fraca, que rapidamente desaparece deixando o organismo imunizado contra ela. A rubéola só é perigosa se infectar gestantes. Nesse caso, a criança em gestação pode sofrer (mas nem sempre) deficiência auditiva, lesões oculares ou outros sintomas que constituem a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Segundo dados oficiais, em 2007, “161 mulheres gestantes foram contaminadas, resultando em 17 casos da SRC em recém-nascidos”. Os alvos da campanha são “homens e mulheres de 12 a 39 anos, de forma indiscriminada, isto é, independentemente de já terem sido vacinados ou até mesmo de já terem contraído a doença”![8]
Ora, em um país gigantesco como o Brasil, 17 casos por ano é um número muito pequeno. Qual o sentido dessa vacinação maciça que inclui até os homens e mesmo quem já foi imunizado contra a rubéola? Sem dúvida é louvável erradicar também os pouquíssimos casos de SRC que ainda ocorrem. Mas tal preocupação com as crianças por nascer contrasta com a posição do governo Lula e do Ministro da Saúde José Gomes Temporão, que não têm poupado esforços para promover o aborto no país. Se o real desejo do governo é cuidar dos bebês em gestação, seria mais razoável investir todo esse dinheiro na infra-estrutura hospitalar materno-infantil, cuja situação atual é crítica.
Qual a origem da vacina? É importada da Índia, conforme diz o Ministério da Saúde: “Para esta campanha o produto distribuído é do laboratório Serum Institute of Ìndia LTD e cada dose da vacina contém no mínimo 1000 TCDI 50 (Tissue Culture Infectious Doses 50%) de vírus atenuado do sarampo da cepa Edmonston Zagreb, e 1000 TCDI 3 50 de vírus atenuado da rubéola, cepa Wistar RA 27/3M, ambas cultivadas em células diplóides humanas”. (Idem. Destaque nosso).
“Wistar” é o nome de um instituto de pesquisas com sede na Filadélfia (EUA), que desenvolveu uma vacina contra rubéola a partir de bebês abortados. A sigla RA27/3 (R=Rubéola, A=Aborto, 27=27º feto, 3=3º explante de tecido) refere-se a um vírus extraído do vigésimo sétimo de uma série de fetos abortados[9]. As chamadas “células diplóides humanas” são células de bebês abortados por mães que contraíram rubéola. De lá é que é extraído o vírus da vacina aplicado à população brasileira.
Embora faltem provas, as circunstâncias nos autorizam a suspeitar. Estaria o b-HCG misturado a essa vacina anti-rubéola, servindo-se dela como portadora, à semelhança do que foi feito nos anos 90 com a vacina antitetânica? Estaríamos novamente diante de uma vacina abortiva? Seria essa mais uma iniciativa da OMS para controlar o crescimento demográfico dos países pobres? A resposta a essas perguntas exigiria que se examinasse o sangue de várias mulheres vacinadas, a fim de verificar a presença de anticorpos anti-HCG, como foi feito nas Filipinas.

Roma, 4 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SANTA MIRIAM DE JESUS CRUCIFICADO


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SANTA MIRIAM DE JESUS CRUCIFICADO (canonizada em 17/5/2015)

A “pequena árabe” Miriam de Jesus Crucificado foi agraciada por numerosos fenômenos místicos, humanamente inexplicáveis, mas bem documentados.
Jorge Baouardy e Maria Chayin, seus pais, após terem 12 filhos homens que morreram ainda bebês, peregrinaram a Belém para pedir a Nossa Senhora uma menina, prometendo dar-lhe, em gratidão o nome de Maria (Mariam, ou Miriam). Voltaram a pé, caminhando outros 170 km até Abellin, onde no dia 5 de janeiro de 1846 nasceu MIRIAM, na Galiléia, Israel.


Depois nasceu ainda outro filho, o Paulo.
Ainda pequenina, Miriam, ganhou uns passarinhos e após banhá-los, acabaram morrendo. Ela então, foi enterrá-los e ouviu uma voz: “TUDO PASSA! SE ME DERES TEU CORAÇÃO, FICAREI SEMPRE CONTIGO.”
Quando Miriam tinha apenas 3 anos seu pai adoeceu gravemente e sentindo chegar o fim de sua vida, diante de um quadro de São José, orou: "Grande santo, aqui está a minha filha. Nossa Senhora é sua Mãe, olhe também por ela, sirva-lhe de pai, você que cuidou tão bem do Menino Jesus."
Em seguida olhou para o quadro de Nossa Senhora e falou com fervor espiritual: "Querida Senhora e Mãe Maria, já que a Senhora nos ouviu em Belém e nos deu esta filhinha, com o mesmo nome da Senhora, quero consagrá-la inteiramente ao seu maternal Coração". Alguns dias depois faleceu. Logo depois faleceu também a mãe e o tio paterno de Miriam a adotou. Paulo, com apenas 1 ano foi adotado pela tia materna e Miriam nunca mais o viu.
Com cinco anos já jejuava todos os sábados em honra a Nossa Senhora. Desde os 7 anos a cada sábado se confessava e suplicava que o padre a deixasse comungar, embora não tivesse a idade exigida. Meses depois o sacerdote o permite. Ela, então, radiante de felicidade comunga o corpo e o sangue de Cristo e vê Jesus entregando-se a ela sob a aparência de um lindíssimo menino.
Chegando aos 13 anos, conforme costume daqueles tempos no oriente, os pais decidiam o casamento dos filhos com autoridade radical.
Miriam recebe a notícia que foi prometida em casamento ao irmão de sua tia. Quando ela recebe a data do casamento fica apavorada. De seu coração sobe a voz ouvida outrora no jardim de Abellin: “TUDO PASSA! SE ME DERES TEU CORAÇÃO, FICAREI SEMPRE CONTIGO.” Miriam passa a noite em oração diante da imagem da Virgem Santíssima. Ao cochilar, escuta um murmúrio: “MIRIAM, EU ESTOU CONTIGO; faze o que EU TE INSPIRAR, EU TE AJUDAREI”. Sem hesitar, ela corta suas longas tranças de cabelos e os mistura com as jóias recebidas do noivo e dos parentes.

O tio a esbofeteou e a chicoteou e como castigo colocou-a na cozinha, tendo que obedecer às escravas. Entretanto no coração de Miriam havia alegria, chegando a dizer mais tarde aludindo a este fato: "um passarinho parecia cantar dentro do meu peito"

Na noite de sete para oito de setembro de 1858, diante de um muçulmano que queria fazê-la maometana, professa em alta voz: “Eu, muçulmana? Jamais! Sou filha da Igreja Católica, apostólica e romana e espero, com a graça de Deus, perseverar até à morte na minha religião, a única verdadeira”.
Com um golpe de cimitarra, o islamita cortou-lhe o pescoço, e jogou seu corpo numa ruela deserta.
Miriam revelou que morreu realmente e viu o trono da Santíssima Trindade, Cristo em sua humanidade, Nossa Senhora, São José, anjos e santos e seus pais. Então alguém disse-lhe: você é virgem, sim, mas o seu livro não está acabado. Desfeita a visão, encontra-se dentro duma caverna com uma freira de azul, que lhe sorria e lhe conta como a trouxe da ruela e costurou seu pescoço. Seu sorriso era cativante e seu hábito e véu de cor azul celeste. Miriam sentiu um bem estar tão grande, que esqueceu todos os maus tratos recebidos.
A freira cuidou dela como verdadeira mãe, durante quatro semanas, dentro da caverna e ela sarou. Depois Miriam percebeu que a religiosa era Nossa Senhora.
Mais tarde, já como religiosa, quando os médicos examinaram sua traquéia vazia em certos anéis do pescoço, não compreenderam como pudesse estar viva e como pudesse ainda falar, faltando dentro da garganta algumas partes essenciais.
Em Marselha, um médico ateu confessou, ao examinar seu pescoço cicatrizado: "É impossível viver neste estado e ainda ter voz." E concluiu: "Deve existir Deus."
Após sua cura, Miriam começa a trabalhar como empregada doméstica. Durante uma comunhão, é levada em êxtase ao Céu, ao inferno e ao purgatório e recebe a ordem de jejuar a pão e água durante um ano, em expiação aos pecados de gula praticados no mundo e de se vestir pobremente para expiar as faltas de pudor e excessos de luxo.
Algumas vezes era seguida por um senhor com uma criança no colo que lhe disse sorrindo: “Sei que entrará no convento. Vou acompanhar até chegar lá.” Miriam não teve dúvida de que era São José.
Torna-se carmelita, assumindo o nome de irmã Miriam de Jesus Crucificado. Assim como santa Clara, vê acontecimentos à distância. De dentro do Carmelo vê o fuzilamento dos reféns da comuna em Paris, via Pio IX, viu o conclave que elegeu Leão XIII... . Possuía também o fenômeno da bilocação.
Em agosto de 1866, rezando na capela, viu no sacrário Jesus com as cinco chagas e a coroa de espinhos. Ouviu Jesus dizer à sua Mãe prostrada diante dele: “Como ofendem o meu Pai”. Miriam então, coloca a mão na chaga do lado e diz: “Meu Deus, por favor, passai para mim esse sofrimento, mas tende piedade dos pecadores.” Miriam começa a apresentar também os sinais dos estigmas.
Miriam previu ainda que Jesus permitiria que durante 40 dias satanás a atormentasse e tivesse poder sobre seu corpo mas sua alma ficaria resguardada. Entrou nela uma legião de demônios. Queriam arrancar-lhe o grito: “Senhor, chega de sofrer!” Eles a torturam tentando arrancar-lhe a palavra “estou sofrendo”, porém, Miriam, longe de reclamar, diz: “Ofereço o meu sofrimento a Jesus e estou disposta a suportar o que ele quiser, com prazer e amor. Sede louvado, meu Deus!”. Terríveis contorsões a levantam e a tornam rígida e diz: “Só poderei dizer que amo Jesus, mesmo que o meu corpo seja trucidado, moído como farinha. Foi Deus quem nos deu o corpo, sacrifiquemo-lo por ele”. Preferia antes morrer nas garras do demônio a que se afastar de Cristo.
40 dias depois da primeira possessão diabólica o seu rosto desfigurado pelos sofrimentos repentinamente se transfigura num semblante radiante e angelical, Miriam é então agraciada por 4 dias de possessão angélica. As freiras queriam ficar ao lado da irmã, mas o anjo através dela diz: “Cordeirinhos, Nossa Senhora conhece o seu desejo de ficar junto do pequeno nada, mas ela quer que cada qual vá cuidar de seus afazeres; ela ficará com vocês. Poderão voltar à hora do recreio, uma vez que a regra o permite.” Perguntado quem era o anjo disse: “Sou um dos que sobem e descem”, “sou o anjo de Maria”.
Exclamações de santa Miriam:
- Durante êxtase: “Deus instala sua morada na alma simples e humilde. Entre Jesus e o orgulhoso está um bloco de rocha. Entre Jesus e a alma humilde apenas existe uma cortina transparente. A alma humilde já está no céu e se alegra do mesmo modo como na terra e no céu. O humilde é mais agradável a Jesus e consolador, do que a chuva prolongada em uma terra ressequida.”
- Em êxtase exclamou triunfalmente: "Como é linda a família do céu. Lá tenho o Pai do Céu, nosso Irmão Jesus, o Espírito Santo, amor pessoal do Pai e do Filho, minha Mãe, meu papai José, todos à minha espera. O padrinho profeta Elias está acenando. A querida Teresa de Jesus já está me chamando. Como é celestial viver o espírito de família na terra, que é o ensaio da vida familiar no céu. Somos imagens de Deus família. É o único instinto de cada criatura humana".
- “Se me querem encontrar depois da morte ...comunguem.”
De fato, a comunhão com Jesus realiza a comunhão dos santos.
Na hora da morte, dia 26 de agosto de 1878, sugeriram-lhe a invocação: meu Jesus, misericórdia! Ela disse: ”Oh, sim, misericórdia!” Fizeram-lhe beijar o crucifixo, deram-lhe a última absolvição e ela entregou sua alma ao Criador, com um sorriso celestial.
Ainda após a morte outro sinal extraordinário que confirmou o nome que ela assumiu: seus braços se abriram em forma de cruz! Foi preciso a prioresa dar ordens em nome da obediência para que pudessem colocar a tampa do caixão. Obedeceu até depois de morta.


Bibliografia: “Mariam a carismática” – Pe. Amedee Brunot, Ed. Loyola; “O Nadinha da Pequena Arabe”- Pe. Afonso de Santa Cruz

terça-feira, 2 de junho de 2015

SÃO PEDRO

SÃO PEDRO, PRIMEIRO PAPA.
Um dito popular diz que Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos. De fato, Simão, a quem o Senhor deu o nome de Pedro, assim como nós, era cheio de fraquezas e pecados "E EXCLAMOU: 'RETIRA-TE DE MIM, SENHOR, PORQUE SOU UM HOMEM PECADOR'"(Lc.5,8) e Jesus, mesmo sabendo da verdade desta confissão de Pedro, disse: "NÃO TEMAS; DORAVANTE SERÁS PESCADOR DE HOMENS."(Lc.5,10).
Quando Jesus prometeu dar-nos o seu corpo e sangue em alimento "MUITOS DOS SEUS DISCÍPULOS SE RETIRARAM E JÁ NÃO ANDAVAM COM ELE. ENTÃO JESUS PERGUNTOU AOS DOZE: 'QUEREIS VÓS TAMBÉM RETIRAR-VOS?' RESPONDEU-LHE SIMÃO PEDRO: 'SENHOR, A QUEM IRÍAMOS NÓS? TU TENS AS PALAVRAS DA VIDA ETERNA."(JO.6,66-68) Não é por acaso que são João narra que foi Pedro (primeiro papa) que deu tal resposta. Assim, a Igreja Católica permaneceu fiel desde Pedro, não somente na observância da Palavra de Deus mas também na crença da presença real de Cristo na Eucaristia, ao contrário de tantas denominações cristãs que a exemplo dos discípulos que se separaram, não acreditam em tal presença.
Pedro, pouco antes da prisão e morte de Jesus, garantiu-lhe - "SENHOR, ESTOU PRONTO A IR CONTIGO TANTO PARA A PRISÃO COMO PARA A MORTE"(Lc.22,33) e tentou mesmo defender Jesus decepando a orelha de Malco; porém, depois que Jesus curou a orelha decepada e disse a Pedro: "ENFIA A TUA ESPADA NA BAINHA! NÃO HEI DE BEBER EU O CÁLICE QUE O PAI ME DEU?"(Jo.18,11), Simão parece ter perdido a coragem, fugiu e seguiu Jesus de longe, pouco depois, por três vezes negou que o conhecia e não o acompanhou até o Calvário, onde foi crucificado.
Entretanto, depois de receber o Espírito Santo no dia de Pentecostes, Pedro deixou-se transformar profundamente por ele e naquele mesmo dia, cheio de coragem fez um discurso e "OS QUE RECEBERAM A SUA PALAVRA FORAM BATIZADOS"(At.2,41), cerca de três mil pessoas!
QUO VADIS DOMINE?
"Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz." (papa Francisco na JMJ - Rio)
Sendo condenado à cruz, e não achando-se digno de morrer como Cristo, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo! Assim, finalmente Pedro cumpriu sua promessa a Jesus de acompanhá-lo por amor à prisão e à morte!
PRIMADO DE PEDRO
Foi a este apóstolo que Jesus declarou: "TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA CONSTRUIREI A MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO NUNCA LEVARÃO VANTAGEM SOBRE ELA. EU TE DAREI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO QUE LIGARES NA TERRA SERÁ LIGADO NOS CÉUS, E TUDO O QUE DESLIGARES NA TERRA SERÁ DESLIGADO NOS CÉUS"(Mt.16,18-19). Evidentemente Jesus prometeu que a Igreja que Ele edificou sobre Pedro prevaleceria sobre as potências do inferno não somente durante a vida terrena de Pedro, mas para sempre, também com os romanos pontífices, que sucederam a Pedro desde a sua morte. Assim como Pedro, seus sucessores, os papas, têm suas fraquezas humanas mas são iluminados pelo Espírito Santo e "o Pontífice Romano goza de infalibilidade quando na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé e aos costumes"(cf. Catecismo da Igreja Católica, 891).
"FELIZ ÉS, SIMÃO, FILHO DE JONAS, PORQUE NÃO FOI A CARNE NEM O SANGUE QUE TE REVELOU ISTO, MAS MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS."(Mt.16,17)
"EU ROGUEI POR TI, PARA QUE A TUA CONFIANÇA NÃO DESFALEÇA; E TU, POR TUA VEZ, CONFIRMA OS TEUS IRMÃOS."(Lc.22,32)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Santa Teresinha do Menino Jesus

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (1º de outubro)
Santa Teresinha e as missões
Teresinha nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Terezinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Fonte: http://www.santuariosantaterezinha.com.br/santuario/index.php/padroeira-missoes

Foto de bebê com cerca de 8 semanas de gestação (quase 2 meses)
           
O DOM DA VIDA
A vida humana começa no momento da concepção, momento sagrado em que Deus dá a vida a um novo ser humano.
Com apenas 18 dia após a concepção o pequeno ser humano já possui um coração bombeando sangue a todo seu frágil corpinho e um cérebro que começa a se especializar cada vez mais. com apenas 8 semanas (quase 2 meses), o bebê já possui todos os sistemas corporais funcionando, até mesmo impressões digitais. MÃE, SEU BEBEZINHO possui um coração, possui um cérebro, possui uma alma, tem sentimentos, emoções como qualquer outro bebê já nascido e é SEU FILHO(A), inocente e indefeso. MÃE, AME SEU FILHO(A) E PROTEJA-O(A). 

São Maximiliano Kolbe

São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade (14 DE AGOSTO)
Maksymilian Maria Kolbe (8 de Janeiro de 1894 - 14 de Agosto de 1941), nascido em Zdunska Wola, como Rajmund Kolbe, foi um frade franciscano da Polónia que se voluntariou para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro. É venerado pela Igreja.
Filho de uma família de operários profundamente religiosos, que lhe deram pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um ambiente de fé e acolhida da vontade de Deus.
Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua profissão religiosa, recebeu o nome de Maximiliano Maria. Concluindo os estudos preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia.
Em 1917, movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano “Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguinte, 1918, foi ordenado sacerdote e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo da milícia fora da Itália.
Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 é preso pela Gestap e transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro.
Em Julho de 1941, um homem do bunker de Kolbe foge e como represália, os nazis enviam para uma cela isolada 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede (o prisioneiro fugitivo é mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina).
Um dos dez lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite.
Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injeção de ácido carbólico.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do mundo.
Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI.
Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade.
Em Julho de 1998 a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.
Fonte: http://formacao.cancaonova.com/igreja/santos/sao-maximiliano-kolbe-martir-da-caridade/


São Gregório de Nazianzo

São Gregório de Nazianzo Por Papa Bento XVI (AGOSTO, 2007)
Fonte: Vaticano/Zenit
Queridos irmãos e irmãs!
Na passada quarta-feira falei de um grande mestre da fé, o Padre da Igreja São Basílio. Hoje gostaria de falar do seu amigo Gregório de Nazianzo, também ele, como Basílio, originário da Capadócia. Teólogo ilustre, orador e defensor da fé cristã no século IV, foi célebre pela sua eloquência, e teve também, como poeta, uma alma requintada e sensível.
Gregório nasceu de uma família nobre. A mãe consagrou-o a Deus desde o nascimento, que aconteceu por volta de 330. Depois da primeira educação familiar, frequentou as mais célebres escolas da sua época: primeiro foi a Cesareia da Capadócia, onde estreitou amizade com Basílio, futuro Bispo daquela cidade, e deteve-se em seguida noutras metrópoles do mundo antigo, como Alexandria do Egipto e sobretudo Atenas, onde encontrou de novo Basílio (cf. Oratio 14-24: SC 384, 146-180). Reevocando a sua amizade, Gregório escreverá mais tarde: “Então não só eu me sentia cheio de veneração pelo meu grande Basílio devido à seriedade dos seus costumes e à maturidade e sabedoria dos seus discursos, mas induzia a fazer o mesmo também a outros, que ainda não o conheciam… Guiava-nos a mesma ansiedade de saber… Esta era a nossa competição: não quem era o primeiro, mas quem permitisse ao outro de o ser. Parecia que tínhamos uma só alma em dois corpos” (Oratio 43, 16.20: SC 384, 154-156.164). São palavras que representam um pouco o auto-retrato desta alma nobre. Mas também se pode imaginar que este homem, que estava fortemente projectado para além dos valores terrenos, tenha sofrido muito pelas coisas deste mundo.
Tendo regressado a casa, Gregório recebeu o Baptismo e orientou-se para uma vida monástica: a solidão, a meditação filosófica e espiritual fascinavam-no. Ele mesmo escreverá: “Nada me parece maior do que isto: fazer calar os próprios sentidos, sair da carne do mundo, recolher-se em si mesmo, não se ocupar mais das coisas humanas, a não ser das que são estritamente necessárias; falar consigo mesmo e com Deus, levar uma vida que transcende as coisas visíveis; levar na alma imagens divinas sempre puras, sem misturar formas terrenas e erróneas; ser verdadeiramente um espelho imaculado de Deus e das coisas divinas, e tornar-se tal cada vez mais, tirando luz da luz…; gozar, na esperança presente, o bem futuro, e conversar com os anjos; ter já deixado a terra, mesmo estando na terra, transportado para o alto com o espírito” (Oratio 2, 7: SC 247, 96).
Como escreve na sua autobiografia (cf. Carmina [historica] 2, 1, 11 De vita sua 340-349: PG 37, 1053), recebeu a ordenação presbiteral com uma certa resistência, porque sabia que depois teria que ser Pastor, ocupar-se dos outros, das suas coisas, e portanto já não podia recolher-se só na meditação. Contudo aceitou depois esta vocação e assumiu o ministério pastoral em total obediência, aceitando, como com frequência lhe aconteceu na sua vida, ser guiado pela Providência aonde não queria ir (cf. Jo 21, 18). Em 371 o seu amigo Basílio, Bispo de Cesareia, contra o desejo do próprio Gregório, quis consagrá-lo Bispo de Sasima, uma Cidade extremamente importante da Capadócia. Mas ele, devido a várias dificuldades, nunca tomou posse dela e permaneceu na cidade de Nazianzo.
Por volta de 379, Gregório foi chamado a Constantinopla, a capital, para guiar a pequena comunidade católica fiel ao Concílio de Niceia e à fé trinitária. A maioria aderia ao contrário ao arianismo, que era “politicamente correcto” e considerado pelos imperadores útil sob o ponto de vista político. Deste modo ele encontrou-se em condições de minoria, circundado por hostilidades.
Na pequena igreja de Anastasis pronunciou cinco Discursos teológicos (Orationes 27-31: SC 250, 70-343) precisamente para defender e tornar também inteligível a fé trinitária, a habilidade do raciocínio, que faz compreender realmente que esta é a lógica divina. E também o esplendor da forma os torna hoje fascinantes. Gregório recebeu, devido a estes discursos, o apelativo de “teólogo”. Assim é chamado na Igreja ortodoxa: o “teólogo”. E isto porque para ele a teologia não é uma reflexão meramente humana, ou muito menos apenas o fruto de especulações complicadas, mas deriva de uma vida de oração e de santidade, de um diálogo assíduo com Deus. E precisamente assim mostra à nossa razão a realidade de Deus, o mistério trinitário. No silêncio contemplativo, imbuído de admiração diante das maravilhas do mistério revelado, a alma acolhe a beleza e a glória divina.
Enquanto participava no segundo Concílio Ecuménico de 381, Gregório foi eleito Bispo de Constantinopla, e assumiu a presidência do Concílio. Mas desencadeou-se imediatamente contra ele uma grande oposição, e a situação tornou-se insustentável. Para uma alma tão sensível estas inimizades eram insuportáveis. Repetia-se o que Gregório já tinha lamentado anteriormente com palavras ardentes: “Dividimos Cristo, nós que tanto amávamos Deus e Cristo! Mentimos uns aos outros devido à Verdade, alimentámos sentimentos de ódio devido ao Amor, dividimo-nos uns dos outros!” (Oratio 6, 3: SC 405, 128). Chega-se assim, num clima de tensão, à sua demissão. Na catedral apinhada Gregório pronunciou um discurso de despedida com grande afecto e dignidade (cf Oratio 42: SC 384, 48-114). Concluía a sua fervorosa intervenção com estas palavras: “Adeus, grande cidade, amada por Cristo… Meus filhos, suplico-vos, guardai o depósito [da fé] que vos foi confiado (cf. 1 Tm 6, 20), recordai-vos dos meus sofrimentos (cf. Cl 4, 18). Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós” (cf. Oratio 42, 27: SC 384, 112-114).
Regressou a Nazianzo, e por cerca de dois anos dedicou-se ao cuidado pastoral daquela comunidade cristã. Depois retirou-se definitivamente em solidão na vizinha Arianzo, a sua terra natal, dedicando-se ao estudo e à vida ascética. Nesse período compôs a maior parte da sua obra poética, sobretudo autobiográfica: o De vita sua, uma releitura em versos do próprio caminho humano e espiritual, um caminho exemplar de um cristão sofredor, de um homem de grande interioridade num mundo cheio de conflitos. É um homem que nos faz sentir a primazia de Deus e por isso fala também a nós, a este nosso mundo: sem Deus o homem perde a sua grandeza, sem Deus não há verdadeiro humanismo. Por isso, ouçamos esta voz e procuremos conhecer também nós o rosto de Deus. Numa das suas poesias escrevera, dirigindo-se a Deus: “Sê benigno, Tu, o Além de tudo” (Carmina [dogmatica] 1, 1, 29: PG 37, 508). E em 390 Deus acolheu nos seus braços este servo fiel, que com inteligência perspicaz tinha defendido nos escritos, e com tanto amor o tinha cantado nas suas poesias.
Alguns de seus ensinamentos.
Refletindo sobre a missão que Deus lhe havia confiado, São Gregório Nazianzeno concluía: «Fui criado para ascender até Deus com minhas ações» («Oratio 14, 6 de pauperum amore»: PG 35, 865). De fato, pôs ao serviço de Deus e da Igreja seu talento de escritor e orador. Escreveu numerosos discursos, homilias e panegíricos, muitas cartas e obras poéticas (quase 18.000 versos): uma atividade verdadeiramente prodigiosa. Havia compreendido qual era a missão que Deus lhe havia confiado: «Servo da Palavra, oferece minha adesão ao ministério da Palavra, que nunca me permita descuidar desse bem. Eu aprecio e me alegro com esta vocação; ela me dá mais alegria que todo o resto» («Oratio 6,5»: SC 405, 134; cf. também «Oratio 4, 10»).
O nazianzeno era um homem manso, e em sua vida sempre procurou promover a paz na Igreja de seu tempo, dilacerada por discórdias e heresias. Com audácia evangélica, ele se esforçou por superar sua própria timidez para proclamar a verdade da fé. Sentia profundamente o anseio de aproximar-se de Deus, de unir-se a Ele. Ele mesmo o expressa em uma poesia, na qual escreve: «grandes correntes do mar da vida, agitado daqui para lá por impetuosos ventos… Havia só uma coisa que queria, minha única riqueza, consolo e esquecimento dos cansaços, a luz da santa Trindade» («Carmina [histórica]» 2,1,15: PG 37, 1250ss.).
Gregório fez resplandecer a luz da Trindade, defendendo a fé proclamada no Concílio de Nicéia: um só Deus em três Pessoas iguais e distintas – Pai, Filho e Espírito Santo –, «tripla luz que se une em um único esplendor» («Hino vespertino: Carmina [histórica]» 2, 1, 32:PG 37, 512). Deste modo, Gregório, seguindo São Paulo (1 Coríntios 8, 6), afirma: «para nós há um Deus, o Pai, do qual procedem todas as coisas; um Senhor, Jesus Cristo, por quem são todas as coisas, e um Espírito Santo, no qual estão todas as coisas» («Oratio 39», 12: SC 358, 172).
Gregório destacou muito a plena humanidade de Cristo: para redimir o homem em sua totalidade de corpo, alma e espírito, Cristo assumiu todos os componentes da natureza humana, do contrário o homem não teria sido salvo. Contra a heresia de Apolinário, que assegurava que Jesus Cristo não havia assumido uma alma racional, Gregório enfrenta o problema à luz do mistério da salvação: «O que não foi assumido não foi curado» (Epístola 101», 32: SC 208, 50), e se Cristo não tivesse tido «intelecto racional, como teria podido ser homem?» («Epístola 101», 34: SC 208, 50). Precisamente nosso intelecto, nossa razão, tinha necessidade da relação, do encontro com Deus em Cristo. Ao fazer-se homem, Cristo nos deu a possibilidade de chegar a ser como Ele. O nazianzeno exorta: «Procuremos ser como Cristo, pois também Cristo se fez como nós: ser como deuses por meio d’Ele, pois Ele mesmo se fez homem por nós. Carregou o pior para dar-nos o melhor» («Oratio 1,5»: SC 247, 78).
Maria, que deu a natureza humana a Cristo, é verdadeira Mãe de Deus («Theotókos»: cf. «Epístola 101», 16: SC 208, 42), e de cara a sua elevadíssima missão foi «pré-purificada» («Oratio 38», 13: SC 358, 132, apresentando uma espécie de distante prelúdio do dogma da Imaculada Conceição). Propõe Maria como modelo dos cristãos, sobretudo às virgens, e como auxílio que é preciso invocar nas necessidades (cf. «Oratio 24», 11: SC 282, 60-64).
Gregório nos recorda que, como pessoas humanas, temos de ser solidários uns com os outros. Escreve: «‘Nós, sendo muitos, não formulamos mais que um só corpo em Cristo’ (cf. Romanos 12, 5), ricos e pobres, escravos e livres, sadios e enfermos: e única é a cabeça da qual tudo deriva: Jesus Cristo. E como acontece com os membros de um só corpo, cada um se ocupa de cada um, e todos de todos».
Depois, referindo-se aos enfermos e às pessoas que atravessam dificuldades, conclui: «Esta é a única salvação para nossa carne e nossa alma: a caridade para com eles» («Oratio 14, 8 de pauperum amore»: PG 35, 868ab).
Gregório sublinha que o homem tem de imitar a bondade e o amor de Deus e, portanto, recomenda: «Se estás sadio e és rico, alivia a necessidade de quem está enfermo e é pobre; se não caíste, ajuda quem caiu e vive no sofrimento; se estás contente, consola quem está triste; se és afortunado, ajuda quem foi mordido pela desventura. Dá a Deus uma prova de reconhecimento para que sejas um dos que podem fazer o bem, e não dos que têm de ser ajudados… Não sejas rico de bens, mas de piedade; não só de ouro, mas de virtudes, ou melhor, só desta. Supera a fama de teu próximo sendo melhor bom que todos; converte-se em Deus para o desventurado, imitando a misericórdia de Deus» («Oratio 14, 26 de pauperum amore»: PG 35, 892bc).
Gregório nos ensina, antes de tudo, a importância da necessidade da oração. Afirma que «é necessário se lembrar de Deus com mais freqüência do que respiramos» («Oratio 27», 4: PG 250, 78), pois a oração é o encontro da sede de Deus com nossa sede. Deus tem sede de que tenhamos sede d’Ele (cf. «Oratio 40», 27: SC 358, 260). Na oração, temos que dirigir nosso coração a Deus para entregar-nos a Ele como oferenda que deve ser purificada e transformada. Na oração, vemos tudo à luz de Cristo, deixamos cair nossas máscaras e nos submergimos na verdade e na escuta de Deus, alimentando o fogo do amor.
Em uma poesia, que ao mesmo tempo é meditação sobre o sentido da vida e invocação implícita de Deus, Gregório escreve: «Alma minha, tens uma tarefa, se queres, uma grande tarefa. Escruta seriamente em teu interior, teu ser, teu destino; de onde vens e para onde irás, procura saber se é vida a que vives ou se há algo mais. Alma minha, tens uma tarefa, purifica, portanto, tua vida: considera, por favor, Deus e seus mistérios, indaga no que havia antes deste universo, e o que é para ti, de onde procede e qual será seu destino. Esta é tua tarefa, alma minha, portanto, purifica tua vida» («Carmina [histórica] 2», 1,78: PG 37, 1425-1426).
O santo bispo pede continuamente ajuda a Cristo para elevar-se e reiniciar o caminho: «Decepcionou-me, Cristo meu, minha exagerada presunção: das alturas caí muito baixo. Mas, volta a levantar-me novamente agora, pois vejo que enganei a mim mesmo; se volto a confiar demais em mim mesmo, voltarei a cair imediatamente, e a queda será fatal» («Carmina [histórica] 2», 1, 67: PG 37, 1408).
Gregório, portanto, sentiu necessidade de aproximar-se de Deus para superar o cansaço de seu próprio eu. Experimentou o impulso da alma, a vivacidade de um espírito sensível e a instabilidade da felicidade efêmera. Para ele, no drama de uma vida sobre a qual pesava a consciência de sua própria fraqueza e de sua própria miséria, sempre foi mais forte a experiência do amor de Deus.
Tens uma tarefa – diz São Gregório também a nós –, a tarefa de encontrar a verdadeira luz, de encontrar a verdadeira altura de tua vida. E tua vida consiste em encontrar-te com Deus, de quem temos sede.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Madre Mariana e Nossa Senhora do Bom Sucesso

Madre Mariana amiga e confidente de Nossa Senhora do Bom Sucesso

Madre Mariana de Jesus Torres, religiosa espanhola do século XVI, é somente serva de Deus e, talvez por isso, não se conhece muito sobre sua vida. Mas foi a essa mulher que Nossa Senhora do Bom Sucesso apareceu, revelando-lhe eventos extraordinários que abalariam a Igreja nos tempos modernos – mais especificamente, no período que foi do fim do século XIX a meados do século XX. Nessas aparições, a Virgem Santíssima não só prometeu especial proteção a quem, em nossos tempos, propagasse a devoção a Ela sob o título de Senhora do Bom Sucesso, como descreveu com abundantes detalhes uma série de acontecimentos futuros, com um fundo realmente terrível.

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar o que diz o Magistério da Igreja sobre as chamadas "revelações particulares". São estas as palavras do Catecismo da Igreja Católica:

"No decurso dos séculos tem havido revelações ditas 'privadas', algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é 'aperfeiçoar' ou 'completar' a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja."[1]
O ensinamento da Igreja é bem claro: essas revelações privadas não precisam ser cridas pelo povo de Deus, já que "não pertencem ao depósito da fé". É algo que deve ser aceito com prudência, à medida que existam argumentos convincentes de sua veracidade: "o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo". No entanto, ainda que ninguém seja obrigado a dar crédito a nenhuma revelação privada, é preciso tomar cuidado com a mentalidade deísta presente na argumentação de muitos céticos. Como bem disse o Papa Bento XVI, "Deus não é uma hipótese remota, não é um desconhecido que se retirou depois do 'big-bang'"[2]. É preciso ter em mente que Deus, tendo criado o mundo, não o abandonou à própria sorte, mas a sua Providência governa o mundo também hoje e, após revelar seu rosto em Jesus Cristo, é perfeitamente possível que Ele intervenha de novo na história, ajudando aqueles que pelejam pela fé neste mundo a "vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história".

O conteúdo das mensagens de Nossa Senhora à Madre Mariana é realmente impressionante e pode ser consultado em uma compilação disponível na Internet para download[3].

Mas extraordinárias não foram apenas as revelações da Virgem Santíssima a essa serva de Deus, como também toda a sua vida. Tendo nascido para o Céu com 72 anos de vida terrestre, o seu corpo, durante todo o tempo em que foi velado, parecia apenas dormir: sua pele era flácida, seus membros eram flexíveis e seu rosto ainda estava rosado. Com efeito, alguns séculos depois, quando exumaram seu corpo, ele estava incorrupto. Sem dúvida, um atestado miraculoso de sua santidade.

E Deus não se contentou em confirmar a virtude apenas da vida de Madre Mariana. Mostrando a verdade de uma das aparições de Sua Mãe, na qual ela prometia jamais faltarem irmãs santas no convento de Quito, Cristo preservou incorruptos os corpos de inúmeras religiosas da mesma casa em que viveu Madre Mariana, dentre as quais cinco eram fundadoras do lugar.

Nascida Mariana Francisca, essa grande mulher foi uma alma eleita, desde o berço. Um episódio particular de sua infância aponta a incomum virtude que ela já demonstrava: um incêndio que atingiu a igreja próxima à sua casa impedia-a de adorar Jesus sacramentado e, por isso, ela "vê-se desolada e sofre a solidão de seu constante Amante"[4.] Pouco tempo dois, a menina recebe a primeira comunhão e, em uma visão mística, Jesus revela-lhe a sua vocação de religiosa.

Mariana tinha uma tia concepcionista[5]. O rei espanhol Filipe II recebe um pedido, da cidade de Quito, no Equador (à época, colônia da Espanha), para fundar, nesse lugar, um mosteiro da Ordem da Imaculada Conceição. Atendendo a esse pedido, o rei envia algumas religiosas ao lugar e é fundado, então, o Monastério de Concepcionistas de Quito. Junto com essas mulheres, está a pequena Mariana:

"Vítima dos incêndios de amor à Maria Santíssima no mistério de sua Imaculada Conceição, esta inocente criatura ao saber que se iria fundar na colônia o Mosteiro de sua Ordem, compreendeu ser essa a voz de seu Amado que a chamava dizendo: 'Deixe tua Pátria e a casa de teus pais, e o Rei dos Céus enamorar-se-á de tua beleza'."[6]
No trajeto, atravessando o Atlântico, a embarcação que levava as religiosas enfrentou uma tempestade. Porém, não se tratava de uma agitação qualquer, mas de um evento de índole verdadeiramente sobrenatural. Durante a tempestade, Mariana e sua tia viram no mar "uma serpente monstruosa de sete cabeças" que dizia: "Não permitirei a fundação; não permitirei que progrida; não permitirei que se conserve até o fim dos tempos e a todo momento a perseguirei"[7].

Tamanho evento, depois do qual a Santíssima Virgem "estraçalhou" a cabeça da serpente, pode até ser desacreditado, mas os milagres e as previsões que se seguiram a ele foram tão fantásticos que atestam a intervenção poderosa de Deus na fundação desse monastério. De fato, nesse convento de Quito, haveria uma fidelidade prometida pelo Senhor: ali, sempre existiria uma religiosa santa, e o mosteiro serviria como uma espécie de para-raios, a fim de conter os castigos divinos sobre a humanidade.

Em Quito, é fundado o mosteiro e Mariana, não tendo idade suficiente para a vida religiosa, limita-se a ajudar sua tia "nas fainas domésticas e na instalação dos locais de trabalho da Comunidade"[8]. Mas, tão logo ela cresce, entra no convento, faz seu noviciado e professa seus votos, vivendo uma vida cheia de visões, experiências místicas e penitências rigorosíssimas.

Logo nos primeiros anos de sua vida religiosa, com 19 anos de idade, Madre Mariana é visitada por Jesus sofredor, que lhe mostra os castigos que cairão sobre os homens do século XX. Então, ela:

"Viu três espadas sobre a cabeça do Santo Cristo, e que em cada uma dizia: castigarei a heresia, a blasfêmia e a impureza. (...) A Santíssima Virgem prosseguiu: 'Queres, minha filha, sacrificar-te por esse povo?' Ao que respondeu: 'Minha vontade está pronta'. E imediatamente as espadas se desprenderam do Santo Cristo, cravando-se no coração da Madre Mariana, a qual caiu morta pela violência da dor."[9]
Nesse instante, Mariana morre e apresenta-se diante de Deus. Ali, Jesus apresenta-lhe duas coroas – "uma de glória imortal, cuja formosura ela não podia exprimir e outra de açucenas cercadas de espinhos" – e pede-lhe que faça uma escolha. Ela, compreendendo o significado das duas coroas e aconselhada pela Virgem Santíssima, escolhe, "humilde e resignada, a coroa de açucenas coroada de espinhos e voltou ao mundo para sofrer"[10].

Pergunta-se por que essas pessoas escolhidas por Deus passam por tanto sofrimento. Em primeiro lugar, está a se falar de almas eleitas, escolhidas por Deus para, já nesta terra, amá-Lo de forma extraordinária. Ao mesmo tempo, porém, que o Senhor concedia a Madre Mariana essa vocação de oferecer-se como vítima, dava a ela a sua graça, para resistir fielmente. É certo que Mariana viveu um martírio extraordinário, mas a mensagem de sua vida está em perfeita sintonia com as aparições de Nossa Senhora de Fátima, nas quais era pedido aos três pastorinhos – Francisco, Jacinta e Lúcia – e a toda a humanidade um espírito de penitência, já que "muitas almas vão para o inferno por não haver quem se sacrifique e reze por elas". Madre Mariana é, de forma clamorosa, aquilo que foram os três pastorinhos de Fátima.

Perseguida por religiosas que não queriam viver nem o rigor da regra franciscana nem uma vida de verdadeira penitência, aprisionada injustamente por quatro vezes, Madre Mariana aceitava resignada todas as humilhações e sofrimentos, oferecendo-as pelas pessoas do século XX.

Em dado momento, revoltadas por não elegerem sua "capitã" como priora, um grupo de religiosas desobedientes amotinaram-se contra Madre Mariana e decidiram sair do monastério e ir à casa do bispo para que desse à sua líder o cargo de priora. Nesse momento, Nossa Senhora da Paz, a Patronita, opera um verdadeiro milagre:

"Quando as monjas revoltosas já começavam a romper o ferrolho para sair à igreja, vendo que não podiam abrir a porta e sentindo-se acuadas (...), ouviram um ruído que lhes causou medo. – Olharam para trás e viram a 'Patronita', que lhes virava as costas. Assustaram-se sobremaneira e detiveram-se em silêncio; a santa Imagem então lhes falou:

"'Infelizes, que fazeis? Ide, se quereis, em boa hora, mas não tereis para onde regressar, pois Eu volto para a Espanha com as Fundadoras e observantes. Tarde chorareis vossas loucuras e, para perpétua memória deste caso, ficarei assim voltada de costas para vós, para que sejais o escarmento de vossas menores'."

"E levantando a vista na direção da santa Imagem, todas viram-na pálida, cheia de luzes e com o rosto severo. Tentaram falar não se sabe o quê, mas todas caíram ao solo sem sentidos e cadavéricas."

(...)

"Elas caminhavam com dificuldade, e ao passar diante do rosto da santa Imagem, viram-na – o que também foi notado pelas observantes – com o rosto pálido e expressão severa; de seus olhos formosos se desprenderam três grandes lágrimas, que lentamente deslizaram pelas faces."[11]
Após aquela revolta, é revelado à Madre Mariana, em uma visão, que "essa pobre capitã não se salvaria, assim como muitas de suas sequazes. (...) A essas melhor teria sido ficar no mundo do que entrar na religião para levar uma vida de tanta dissipação e soltura". Então, tomada pelo amor a Deus e ao próximo, Madre Mariana roga a Jesus pela salvação das almas das irmãs inobservantes. Jesus assente-lhe, mas impõe-lhe um novo holocausto:

"Não é a vida, nem a saúde, nem o cárcere que quero de ti, minha amada Mariana, mas sim o sofrimento pelo período de cinco anos consecutivos das penas do Inferno que a alma desta tua pobre irmã teria sofrido por toda a eternidade. Marco-te cinco anos em memória das cinco mais notáveis chagas de minha humanidade dolorida, durante minha paixão. Vê porém, que durante este tempo eu Me ausentarei de tua vista material e não te darei o menor consolo, nem alívio para tuas dores, assim como a alma desta tua pobre irmã absolutamente não os teria tido no obscuro cárcere do Inferno."[12]
Olhando para essa experiência de Madre Mariana, é possível enxergar claramente aquilo que São João da Cruz definiu como a "noite escura do espírito".

Além disso, essa fiel serva de Deus passou por cinco anos realmente terríveis, pois, mesmo tendo se oferecido tão generosamente justo pela vida da "capitã" – que, depois, se converterá –, Mariana era constantemente maltratada por ela. Desse modo, essa santa religiosa imitava fielmente o seu divino Esposo, que amou a humanidade quando esta era sua inimiga, que veio padecer o inferno nesta terra – chegando a clamar: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"[13] –, a fim de que o homem não fosse condenado ao inferno.

Toda a narração da vida dessa bendita serva de Deus pode realmente impressionar-nos. – Mas, alguém pode dizer, o Cristianismo não é esse "dolorismo", essa coisa crucificada... somos a religião da ressurreição. – É verdade, somos a religião da ressurreição, mas, sobretudo, somos a religião do amor. E não é possível a criatura humana amar de forma perfeita sem que se purifique. Por isso o caminho espiritual começa pela via purgativa: é preciso que nos penitenciemos, que matemos o homem velho que existe em nós, mortificando a nossa carne manchada pelo pecado original.

Isso é muito importante para os iniciantes na vida espiritual. Ajuda-os a enxergar aquilo que o Papa Francisco observava no início de seu pontificado: que não é possível seguir Jesus Cristo sem a Cruz. "Quando caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos"[14]. Assim como, no mundo civil, o governo quer fazer passar a chamada "lei da palmada", impedindo os pais de castigarem seus filhos, dentro da Igreja, tem vigorado uma espécie de "lei da palmada espiritual": os cristãos pararam de fazer penitência; esqueceram-se do que é aplicar uma disciplina, praticar um jejum, usar um cilício, dormir no chão etc. E, justamente porque fizeram cessar as mortificações, começaram a se tornar espiritualmente preguiçosos. Ora, o Concílio Vaticano II diz que "ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são (...) chamados à santidade"[15]. O cristão não se pode descuidar dessa altíssima vocação!


O método de Deus para tirar a Igreja das múltiplas crises que ela enfrentou foi a santidade. Roguemos a Ele que nos envie os Seus santos. E que também nós queiramos – e sejamos – santos.
Fonte: Pe. Paulo Ricardo www.padrepauloricardo.org